As oficinas PVP
Etapa 1
Percorrendo o mundo
O método propõe uma etapa para “percorrer o mundo”, no sentido de propiciar conexões por meio da representação cartográfica (mapa mundi), facilitando a reflexão acerca das aproximações entre origens, trajetos, memórias e significações através da imagem e das narrativas. Assim, as participantes são convidadas a traçar no mapa mundi os seus percursos e compartilhar brevemente suas origens e trajetos.
Etapa 2
Mostrar sua foto
A segunda etapa das Oficinas do PVP busca desvelar o cotidiano de vida das mulheres negras em diásporas a partir da fotografia e de suas próprias experiências, olhares e falas. Evidenciando as opressões de classe, raça/etnia, nacionalidade, status migratório e orientação sexual, à luz das interseccionalidades.
Etapa 3
Escolher uma foto
Após a finalização da partilha e reflexão acerca de cada uma das fotografias apresentadas pelas mulheres negras em diáspora, o grupo é convidado a escolher uma fotografia dentre todas as apresentadas, com o objetivo de realizar uma análise coletiva e reflexão aprofundada da imagem.
Etapa 4
Processo de criação
Destinada ao trabalho de expressão artística dos significados evocados pela imagem escolhida pelo grupo na etapa 3. São realizadas produções plásticas, performances, dança, teatro, expressão escrita oral e outras formas
Etapa 5
A partilha do sensível
O grupo compartilha suas expressões oralmente. Esse momento é de partilha do sensível, ou seja, o sistema de evidências sensíveis que revela, ao mesmo tempo, a existência de um comum e dos recortes que nele definem lugares e partes respectivas.
Etapa 6
Na trilha dos direitos: Cartas Negras, um exercício de escrevivência
A sexta etapa visa realizar a reflexão crítica sobre os direitos das mulheres negras em diáspora, levando em conta as Cartas Negras, diretamente relacionadas à história de um grupo de escritoras e amigas negras, respectivamente: Miriam Alves, Sônia Fátima da Conceição, Lia Vieira, Esmeralda Ribeiro e Conceição Evaristo que integravam os Cadernos Negros.