Mulheres Negras em Movimento: Histórias de Migração e Resistência
O Núcleo RJ do projeto “Mulheres Negras Migrantes em Diáspora: Cartografia das Opressões” é um espaço de pesquisa e memória dedicado a mapear as vivências, desafios e resistências de mulheres negras migrantes. Seu objetivo é dar visibilidade a essas histórias, contribuindo para a promoção de políticas públicas voltadas a esse grupo por meio da metodologia Projeto Vidas Paralelas, coordenada pela Universidade de Brasília.
Coordenado pela professora doutora Regina Andrade (IP/UERJ), o núcleo reúne pesquisadoras, estudantes de Psicologia e mulheres migrantes de diferentes países, sobretudo do continente africano, para construir narrativas que valorizam suas trajetórias e lutas.

Este acervo busca preservar e amplificar as vozes das mulheres negras migrantes.
Criar Asas
Miriam AlvesChorar não dá mais tempo
Salmoura do mar
Cicatrizaram feridas
Os corpos espalhados pelo Atlântico
Criam asas
Criaram asas
O vento elevou as asas
Juntam-se várias pétalas
Espalham semente de nós
Fertilizadas na existência
A memória no azul
Memorial azul
A chuva rega sonhos
Chorar não dá mais tempo
As sementes se espalham
Fortalecidas pela terra
Mãe da vida
Filhos paridos no solo
No solo
Consolo da esperança
A sonoridade espalha
Espanta o desalento
O alento se faz
Futuro e canções
Presente, passado, futuro

Mulheres Negras em Movimento: Histórias de Migração e Resistência
O Núcleo RJ do projeto “Mulheres Negras Migrantes em Diáspora: Cartografia das Opressões” é um espaço de pesquisa e memória dedicado a mapear as vivências, desafios e resistências de mulheres negras migrantes. Seu objetivo é dar visibilidade a essas histórias, contribuindo para a promoção de políticas públicas voltadas a esse grupo por meio da metodologia Projeto Vidas Paralelas, coordenada pela Universidade de Brasília.
Coordenado pela professora doutora Regina Andrade (IP/UERJ), o núcleo reúne pesquisadoras, estudantes de Psicologia e mulheres migrantes de diferentes países, sobretudo do continente africano, para construir narrativas que valorizam suas trajetórias e lutas.
Este acervo busca preservar e amplificar as vozes das mulheres negras migrantes.